domingo, 15 de abril de 2012

Refletindo sobre a prática

 Uma reflexão tendo como ponto de partida o filme " O Clube do Imperador":

 
Eu, minha profissão e a ética!


Muitas pessoas já assistiram este filme  tendo suas conclusões, compartilhando-as no mundo digital. Aqui temos algumas manifestações:


“O  filme nos mostra que a história de um bom educador se prolonga e se imortaliza nas muitas vidas por ele conduzidas no caminho da aprendizagem, salientando sabiamente que a demanda de alunos arrogantes sempre existirá, porém, a esperança na educação deve persistir. Assim fica o conselho de Aristófanes citado num dos empolgantes diálogos do filme: "A juventude envelhece, a imaturidade é superada, a ignorância pode ser educada e a embriaguez passa, mas a estupidez dura para sempre."


Todos, segundo Paulo Freire, devem ter a consciência da importância da escola e do educador na formação de cidadãos conscientes de suas responsabilidades sociais. Educação de nada serve se não puder ser revertida em crescimento, em desenvolvimento pessoal e coletivo, pois o educador na medida do possível, para Freire, deve educar para as mudanças, buscar a autonomia e a liberdade trabalhando sempre o lado positivo dos alunos a fim de promover, ou melhor, aguçar suas capacidades de aprendizagem e propiciando uma formação cidadã consciente, como ora citado acima, de suas responsabilidades enquanto um ser social educando e educador ao mesmo tempo.”(Autor: José Cardoso Simões Neto)


A realidade geográfica, histórica e social onde compartilhamos espaço é muito diversa do contexto abordado no filme em questão, no entanto,  os personagens são  pessoas  passíveis de todos os conflitos éticos , existências  e  profissionais  inerentes ao ser humano. Nos reportando ao nosso fazer do dia a dia e citando:


“1- Jamais deixem de sonhar! Mais do que isso, invistam em seus sonhos, façam com que eles se tornem realidade. Apliquem seu tempo, utilizem seus conhecimentos, pesquisem quando necessário e permitam que todo o seu esforço e experiência se transformem em projetos que revertam em favor da educação, da escola onde trabalham, da comunidade a qual servem e, principalmente de seus alunos.


2- Tendo como exemplo o filme “O Clube do Imperador”, por que não realizar concursos culturais em sua escola. Podem ser criadas competições em qualquer disciplina ou mesmo em todas, por séries ou níveis de dificuldade... . O mais importante é fazer com que os alunos se interessem e queiram cada vez mais estudar.


3- Muitos professores me questionam nas palestras e workshops que realizo a respeito da formação mais ampla e integral do aluno. Costumo lhes dizer que os alunos se pautam muito em nossas atitudes e postura diante do mundo. Uma das observações mais constantes de nossos estudantes em relação a seus professores relaciona-se a coerência entre discurso e prática. Não adianta, por exemplo, o professor defender de forma veemente a democracia se suas atitudes são de intolerância e incompreensão...”


João Luís de Almeida Machado Doutor em Educação pela PUC-SP; Mestre em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (SP); Professor Universitário e Pesquisador; Autor do livro "Na Sala de Aula com a Sétima Arte – Aprendendo com o Cinema" (Editora Intersubjetiva).


Qual a sua reflexão e possível contribuição?






domingo, 8 de abril de 2012

Química com Arte:

    Arte, química e muita criatividade na elaboração de tintas e realização de pinturas, tendo como matéria prima ovos.


Releitura de embalagens

   A que serve uma embalagem? O óbvio seria dizermos que é para acondicionar e proteger o produto ao qual é destinada. Poderia ter um outro objetivo?
   Os educandos da modalidade da Educação de Jovens e Adultos em uma releitura destas embalagens imprimem os seus olhares e as suas interpretações sobre estes produtos.